27 de janeiro de 2017

elizabeth arden

Quando a Andreia me ofereceu o creme reparador da Elizabeth Arden, fiquei em pulgas para experimentá-lo.
Juro.
Fiquei mesmo.
Além de ser louca por cremes, a Andreia disse-me que este era verdadeiramente espetacular e, claro, nem duvidei da palavra dela.
As melhores amigas são assim.
Isto já foi em outubro, no dia do meu aniversário, por isso vejam só, passou um ror de tempo!
Como já estava a usar outro creme, decidi acabá-lo e, apenas ontem à noite, abri a caixinha com estes dois malandrecos lá dentro.
Claro que estava entusiasmada.
Abri um dos frascos (são os dois iguais) e fiquei pasmada.
A cor é avermelhada e o creme é muito espesso, muito mesmo, a fazer lembrar vaselina.
Uma porção minúscula dá para espalhar pela cara toda e ficamos com uma camada de brilho considerável.
O cheiro era extremamente forte, mas achei que valia a pena o sacrifício e que hoje de manhã ninguém me reconheceria, ou, então, iriam jurar a pés juntos que eu tinha feito uma plástica ou duas, patati lololó.
Besuntei-me toda, portanto, e enfiei-me na cama, contente da vida.
Nisto, o homem chega a casa, deita-se na cama, encosta-se a mim e só ouço uma voz de verdadeiro desespero a gritar-me aos ouvidos:
AMOR, A TUA CARA CHEIRA A CHULÉ!!!
A chulé??!!!
Os homens são mesmo insensíveis!!!!!
Uma pessoa está ali, deitadinha, na cama, sem fazer mal a uma mosca, a esperar por eles, inocentemente e TAU! leva um balde de água fria em cima.
Desnaturados, é o que são!
A chulé????!!!!!!!
Podia ter dito que o cheiro do creme (não da cara!!!) era forte, estranho, duvidoso, sei lá!, mas dizer que cheirava a chulé??
Onde é que já se viu isto??!!
Elizabeth, adorei o creme. Parece ser eficaz e dá uma sensação incrível de conforto à pele, mas será que não podes fazer uma versão com um cheirinho um pouco mais agradável?
Acham que valeu a pena?

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